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Lixas e palitos não devem ser compartilhados, pois podem transmitir patologias como, por exemplo, a onicomicose (micose de unha): “Assim como o intertrigo (frieira), trata-se de doença causada por fungos, trazendo grande incômodo, tanto para saúde dos pés quanto para a estética. Podemos evitar a micose não compartilhando materiais, exigindo utilização de materiais descartáveis e esterilizados e tomando cuidados simples, como não tomar banhos descalços. A correta secagem dos pés também é importante”, ressalta.
A podóloga esclarece que os esmaltes contêm substâncias químicas, que causam manchas e enfraquecimento das unhas e, para as pessoas que já possuem onicomicose, proporcionam um ambiente ainda mais propício ao desenvolvimento dos fungos.
Quanto à cutícula, Vanessa revela: “Toda literatura em podologia mostra que a prática de retirar a cutícula é perigosa, pois a consideramos como proteção da matriz ungueal, onde se forma a unha. Recomendamos a prudência, ou seja, retirar somente os excessos”, frisa.
Para fortalecer as unhas, há, no mercado, produtos à base de queratina e cálcio. Existem também cremes próprios para este fim. Já o mau cheiro dos pés (bromidose) pode ser evitado por ações simples, como hábitos de higiene adequados; escovação diária da região plantar (sola dos pés), higienização das meias e calçados, utilização de meias de algodão ( > 80% de algodão), não utilização de calçados em dias subsequentes e utilização de sabonetes antisépticos.
Quanto às unhas encravadas, a podóloga afirma que somente o profissional especializado deverá executar o tratamento: “Somos sabedores da incansável busca pela estética, porém, são raras as pessoas que, com o mesmo afinco, buscam a verdadeira saúde dos pés. Agir no intuito de esconder as patologias nos pés é sempre a primeira ação das pessoas, mas essa prática só vem a piorar os quadros. Por isso uma visita ao podólogo é fundamental”, finaliza.